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Bursite ou tendinite: qual a diferença e como saber qual eu tenho

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contato@sejanoticia.com EM 6 DE NOVEMBRO DE 2025, ÀS 11:21
Bursite ou tendinite: qual a diferença e como saber qual eu tenho
Bursite ou tendinite: qual a diferença e como saber qual eu tenho

Descubra em poucas palavras como distinguir dor de bursa ou tendão, sinais para procurar ajuda e o que fazer já para aliviar.

Sentir dor ao mexer o ombro, cotovelo ou quadril é comum. Mas você já se perguntou se é bursite ou tendinite? As duas causam dor e limitação, e saber qual é a origem muda o tratamento. Neste artigo eu explico de forma simples a diferença entre bursite ou tendinite, os sintomas típicos, como o médico faz o diagnóstico e medidas práticas que você pode adotar hoje.

Vou usar exemplos reais e passos fáceis para você entender. No final você terá critérios para reconhecer o problema, saber quando procurar um especialista e aplicar cuidados imediatos. A leitura é direta, pensada para quem quer resolver a dor sem perder tempo.

O que este artigo aborda:

O que é bursite e o que é tendinite?

Bursite é a inflamação da bursa, uma pequena bolsa com líquido que reduz atrito entre tendões, músculos e ossos. Quando a bursa inflama, ela fica mais cheia e sensível ao toque.

Tendinite é a inflamação do tendão, a estrutura que liga músculo ao osso. O tendão pode ficar inchado, dolorido e menos flexível.

Em muitos casos é difícil dizer apenas pelo sintoma se é bursite ou tendinite, porque as duas apresentam dor durante movimento. O importante é observar a localização e o tipo de dor para se aproximar do diagnóstico.

Principais sintomas: como identificar

  • Localização da dor: Bursite costuma causar dor mais superficial e difusa sobre a articulação. Tendinite tende a provocar dor ao longo do trajeto do tendão.
  • Piora com movimento: Em tendinite a dor aparece ao usar o músculo específico, por exemplo ao levantar o braço. Na bursite, o incômodo pode aparecer mesmo em repouso ou ao pressionar a área.
  • Inchaço: Bursite frequentemente traz um inchaço localizado visível. Tendinite pode causar aumento discreto do tendão, mas nem sempre é visível.
  • Rigidez: Tendinite pode limitar movimento ativo do músculo afetado. Bursite provoca dor ao mover a articulação e ao deitar sobre a área.
  • Sinais de infecção: Se houver vermelhidão intensa, calor local e febre, pode ser uma bursite séptica, que requer avaliação médica imediata.

Exemplo prático

Maria, que trabalha como pintora, acordou com dor no ombro ao levantar o braço. A dor apareceu ao pintar por horas e melhorou com repouso entre os dias. Isso sugere tendinite por uso repetitivo. Já João, que apoiou o joelho no chão por muito tempo e notou inchaço e vermelhidão, provavelmente teve bursite.

Localizações mais comuns

  • Ombro: Tanto bursite quanto tendinite são frequentes no ombro.
  • Cotovelo: Epicondilite e bursite olecraniana aparecem no cotovelo por uso repetitivo.
  • Quadril: Dor lateral do quadril pode ser bursite trocantérica.
  • Joelho: Bursite pré-patelar ocorre quando há pressão repetida sobre o joelho.
  • Tornozelo e calcanhar: Tendinite de Aquiles é comum em corredores e em quem muda treino rapidamente.

Causas e fatores de risco

As duas condições costumam surgir por uso excessivo e microtraumas repetidos. Movimentos repetitivos no trabalho ou esporte são gatilhos frequentes.

Outros fatores incluem postura inadequada, carga de treino alta, idade e anatomia que aumenta atrito.

Doenças sistêmicas como artrite reumatoide ou gota podem aumentar o risco de inflamação em bursas e tendões.

Diagnóstico: quando procurar médico

Procure avaliação se a dor não melhorar com medidas simples em poucos dias, se houver perda importante de movimento ou sinais de infecção.

O médico faz exame físico e testes específicos para provocar dor no tendão ou na bursa. Em alguns casos é preciso imagem, como ultrassom ou ressonância, para diferenciar bursite ou tendinite com precisão.

Se houver suspeita de infecção, o médico pode aspirar o líquido da bursa para análise. Para avaliação especializada, consulte um profissional de ortopedia e traumatologia.

Tratamentos: do pronto socorro ao dia a dia

  1. Repouso e modificação de atividade: Pare temporariamente a atividade que causou a dor.
  2. Gelo: Aplique gelo por 10 a 15 minutos várias vezes ao dia nas primeiras 48 a 72 horas.
  3. Medicamentos: Anti-inflamatórios orais ou tópicos ajudam a reduzir dor e inchaço conforme orientação médica.
  4. Fisioterapia: Exercícios para fortalecer e flexibilizar reduzem recidivas.
  5. Infiltração: Em casos persistentes, injeção de corticoide pode ser indicada por um especialista.
  6. Procedimentos: Aspiração de líquido ou cirurgia são raros, usados quando há infecção ou falha do tratamento conservador.

O que você pode fazer hoje: 7 dicas práticas

  • Identifique a causa: Observe qual movimento piora a dor e evite repetição por enquanto.
  • Use gelo: 10 a 15 minutos após atividade ou quando a dor surgir.
  • Alterne períodos de trabalho e pausa: Pausas curtas reduzem sobrecarga.
  • Ajuste postura: Pequenas mudanças no posicionamento ao trabalhar previnem retorno da dor.
  • Fortaleça de forma gradual: Exercícios leves ajudam a recuperar função sem sobrecarregar.
  • Calçados e suporte: Use calçados adequados e, quando necessário, órteses para reduzir impacto.
  • Procure orientação: Se a dor persistir por mais de duas semanas, agende avaliação médica.

Quando é emergência

Procure atendimento imediato se a área ficar muito vermelha, quente, com febre ou se houver perda súbita de força. Esses sinais podem indicar infecção ou lesão grave.

Também busque ajuda urgente se a dor impedir qualquer movimento funcional do membro afetado.

Prevenção para o longo prazo

Previna-se com aquecimento antes do exercício e fortalecimento progressivo. Varie movimentos no trabalho e evite sobrecarga repetitiva. Pequenas mudanças na rotina muitas vezes evitam novas crises.

Para diferenciar bursite ou tendinite, observe localização, tipo de dor e o que a piora. Use as dicas práticas que descrevi, aplique as medidas imediatas e procure avaliação quando houver sinais de alerta. Se precisar, marque uma consulta com especialista e coloque em prática as orientações para recuperar a função. Agora que você sabe os pontos-chave sobre bursite ou tendinite, experimente as dicas e procure ajuda se a dor não ceder.

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