quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Notícias de última hora

Greta Thunberg pinta Canal de Veneza de verde em protesto

contato@sejanoticia.com
contato@sejanoticia.com EM 26 DE NOVEMBRO DE 2025, ÀS 10:33

Ativistas climáticos realizaram um protesto em Veneza no último sábado, dia 22, tingindo o Grande Canal de verde. Essa ação ocorreu horas antes de uma nova cúpula sobre mudanças climáticas, a COP30, que está sendo realizada em Belém. Durante a cúpula, os países participantes aprovaram um documento que não estabelece um plano claro para a redução do uso de combustíveis fósseis.

A ativista Greta Thunberg, que estava presente no protesto, foi multada e proibida de entrar em Veneza por 48 horas, junto com 35 outros integrantes do movimento Extinction Rebellion.

De acordo com a organização, o protesto envolveu o lançamento de um corante ecológico em diferentes cidades italianas, incluindo Gênova, Pádua, Turim, Bolonha, Milão, Parma, Trieste, Palermo e Taranto. O objetivo era chamar a atenção para os impactos do colapso climático. Em Veneza, a água do canal ganhou um tom verde vibrante e uma faixa com a mensagem “Parem o Ecocídio” foi estendida na famosa Ponte Rialto.

Os manifestantes, vestidos de vermelho e com véus, simbolizavam um planeta em crise. Durante a ação, o governador da região criticou o protesto, chamando-o de desrespeitoso com a cidade e sugerindo que o foco estava mais na busca por visibilidade do que na conscientização ambiental.

No momento em que a manifestação acontecia, a COP30 enfrentava desafios para estabelecer um compromisso claro contra os combustíveis fósseis. Delegados não chegaram a um consenso sobre a eliminação gradual destes combustíveis, apesar da pressão de mais de 30 países. O acordo final apenas incentivava medidas voluntárias, com nações produtoras de petróleo se opondo a metas mais rigorosas.

Além da intervenção em Veneza, Greta Thunberg também está lidando com as consequências de uma recente detenção em Israel, onde se uniu a uma flotilha humanitária para Gaza. Greta alegou ter sido maltratada durante cinco dias sob custódia, o que foi negado pelas autoridades israelenses. A ativista tem um histórico de confrontos com autoridades em diversas partes da Europa, especialmente em protestos contra subsídios a combustíveis fósseis.

contato@sejanoticia.com
contato@sejanoticia.com

Receba conteúdos e promoções