domingo, 07 de dezembro de 2025
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Nome de mulher inocente relacionado a bombas de janeiro de 6

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contato@sejanoticia.com EM 5 DE DEZEMBRO DE 2025, ÀS 14:30

Uma agente federal de segurança, que foi indevidamente ligada a um ataque com bombas que ocorreu em janeiro de 2021, conseguiu se desvincular desse envolvimento ao apresentar um álibi. Ela apresentou um vídeo em que aparece brincando com seus cachorros no momento em que as bombas foram colocadas, o que levou o FBI a excluí-la da lista de suspeitos. A situação ganhou destaque nas redes sociais antes de ser resolvida.

Funcionários seniores da administração anterior expressaram preocupações sobre como o nome da agente foi divulgado publicamente em relação aos artefatos explosivos. A identidade da agente e o nome do órgão que ela representa não foram revelados, e o departamento federal não comentou o caso.

Um grupo sob a liderança da Diretora de Inteligência Nacional elaborou um memorando que mencionava a agente e fazia alegações sobre sua suposta associação ao plantio das bombas perto dos escritórios do Partido Democrata e do Partido Republicano. Esse documento foi gerado após a agência receber informações de uma fonte externa.

O relato foi posteriormente compartilhado com membros da equipe da agente e circulou entre algumas figuras da administração Trump, criando a expectativa de que o caso, que existe há quase cinco anos, poderia ser solucionado. A pesquisa em torno do memorando surpreendeu alguns funcionários do FBI, do Departamento de Justiça e da Casa Branca.

Embora a ODNI (Diretoria de Inteligência Nacional) seja responsável pela coleta de inteligência externa, seu papel em investigações domésticas é restrito. A investigação sobre as bombas é liderada pelo FBI, que afirmou que os dispositivos eram viáveis, mas não chegaram a detonar.

Logo após o memorando começar a circular, um veículo de comunicação conservador publicou informações semelhantes, inclusive o nome da agente. O artigo alegou que a identificação da mulher foi possível por meio da análise de imagens de vídeo e software que comparou seu padrão de caminhada ao de uma pessoa flagrada em imagens de vigilância.

Um oficial da ODNI mencionou que a agência teve conhecimento da denúncia de um informante ligado a uma organização de mídia e documentou a alegação. A porta-voz da agência afirmou que a ODNI agiu de acordo com a obrigação legal de relatar informações sobre atividades suspeitas de um membro da comunidade de inteligência ao órgão que o emprega.

Após o surgimento do relatório, que gerou discussões amplas nas mídias sociais e atraíram a atenção de apoiadores de Donald Trump, a própria agente cooperou com o FBI em sua investigação. Segundo informações, a mulher e seu advogado afirmaram que ela não cometeu nenhuma irregularidade, e ela já retornou ao trabalho após uma licença breve.

Além das preocupações levantadas por essa situação, houve relatos de que membros da administração anterior acreditavam que a ODNI estava interferindo em investigações que não eram de sua competência. O FBI continua a investigar o caso das bombas e busca novas pistas, mas, até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso.

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