A Côte d’Ivoire irá para a Copa Africana de Nações (CAN) 2025 com um status especial: é a atual campeã do torneio. O título foi conquistado em janeiro de 2024, em um torneio realizado em casa, que ficou marcado por um percurso tumultuado, mas que culminou em uma conquista histórica.
Quase dois anos depois, o país tem grandes expectativas ao almejar seu quarto título, se aproximando das seleções mais vitoriosas da África. Se vencer a CAN 2025, a Costa do Marfim superará o Nigeria, que tem três títulos, e igualará o Ghana, que possui quatro. Assim, a seleção ficará atrás apenas do Camarões (cinco) e do Egito (sete) na lista dos países mais vencedores na história da competição.
A seleção marfinense está no Grupo F, considerado o mais desafiador da CAN 2025. Neste grupo, a Costa do Marfim enfrentará o Camarões, que já venceu a competição cinco vezes, além de Gabão e Moçambique.
As “Estrelas Elefantes” viajarão para o Marrocos sem seu principal atacante, Sébastien Haller, que se machucou recentemente em um jogo pelo FC Utrecht, na Holanda. Ele não terá tempo suficiente para se recuperar a tempo do torneio. Além de Haller, a equipe também sentirá a falta de dois jogadores importantes: Nicolas Pépé e Simon Adingra, que foram fundamentais na conquista anterior.
O treinador Emerse Faé convocou um elenco diversificado, combinando experiência e juventude, com o objetivo de defender o título conquistado em casa. O grupo inclui jogadores que já foram campeões, além de novos talentos que prometem injetar uma nova energia na equipe. A profundidade do elenco, a variedade de habilidades e a experiência acumulada durante a última CAN fazem da Costa do Marfim uma das equipes a serem observadas de perto.
A lista de convocados inclui três goleiros: Yahia Fofana (Caykur Rizespor), Mohamed Kone (Charleroi) e Alban Lafont (Panathinaikos). Os defensores são Emmanuel Agbadou, Willy Boly, Ousmane Diomande, Guela Doue, Ghislain Konan, Odilon Kossounou, Evan Ndicka, Christopher Operi e Armel Zohouri. No meio de campo, os selecionados são Seko Fofana, Jean-Philippe Gbamin, Christ Inao Oulai, Franck Kessie, Ibrahim Sangare e Jean-Michael Seri. No ataque, estão Vakoun Bayo, Oumar Diakite, Amad Diallo, Yan Diomande, Evann Guessand (substituto de Haller), Jean-Philippe Krasso, Bazoumana Touré e Wilfried Zaha.
A equipe mostra claramente suas ambições de não se contentar apenas em ser a atual campeã, mas sim buscar a continuidade do sucesso. O setor ofensivo da seleção é um reflexo dessa renovação, com a presença de jogadores explosivos como Amad Diallo, que se destacam pela criatividade e velocidade.
A Costa do Marfim é uma potência histórica no futebol africano, com um saldo de três títulos na Copa Africana de Nações. O primeiro troféu foi conquistado em 1992, no Senegal, após uma final emocionante contra o Ghana, decidida em cobranças de pênaltis. O segundo título veio em 2015, na Guiné Equatorial, também após uma disputa de pênaltis contra o mesmo adversário, após um longo jejum. O terceiro troféu foi conquistado de forma dramática em 2024, após um início tumultuado na competição, quando a seleção se recuperou com um novo comando técnico.
O técnico Emerse Faé, que liderou a equipe na conquista mais recente, está determinado a levar a Costa do Marfim a mais uma vitória na CAN 2025. Com sua experiência crescente na função e uma visão clara para o time, Faé terá seu papel essencial nas aspirações da seleção.