Presos da Penitenciária 3 de Hortolândia, localizada na região de Campinas, interior de São Paulo, protagonizaram um motim no fim da manhã desta segunda-feira, dia 24.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que durante o motim, as portas automatizadas das celas foram quebradas e os detentos atearam fogo em colchões e outros objetos, gerando grande quantidade de fumaça negra visível de diversas áreas da cidade.
A SAP indicou que a revolta pode ter sido provocada pela apreensão de bebida alcoólica artesanal feita no dia anterior, domingo, 23, por policiais penais.
A gestão do governador Tarcísio de Freitas classificou o fato como “um ato coletivo de indisciplina” em um dos pavilhões da penitenciária. Por volta das 14h30, a pasta da segurança informou que a situação estava controlada e a unidade operava dentro dos padrões de segurança e disciplina. O controle do motim foi feito pela Célula de Intervenção Rápida, um grupo composto por servidores da SAP.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 11h40 e ficou posicionada do lado de fora da unidade prisional para evitar possíveis tentativas de fuga dos detentos. Além disso, o helicóptero Águia da PM fez monitoramento aéreo da situação.
A SAP anunciou que os presos envolvidos no motim serão transferidos para outras unidades prisionais do estado de São Paulo. Este estabelecimento tem capacidade para 700 presos, mas, segundo a contagem realizada no dia 19, havia 1.277 detentos, incluindo aqueles em regime fechado e provisório.