domingo, 23 de novembro de 2025
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Fatima Bosch, que abandonou organizadores, vence concurso no México

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contato@sejanoticia.com EM 21 DE NOVEMBRO DE 2025, ÀS 04:32

Fatima Bosch, representante do México, foi coroada Miss Universe em uma cerimônia realizada na Tailândia. A competição deste ano foi marcada por várias polêmicas que chamaram atenção tanto dos participantes quanto do público.

A coronada de 25 anos demonstrou força ao enfrentar uma situação tensa durante um evento preliminar. Em um discurso, o organizador da competição, Nawat Itsaragrasil, repreendeu Fatima publicamente, sob o argumento de que ela não havia postado conteúdo promocional. A situação se intensificou quando ele ameaçou desclassificar outras concorrentes que a apoiaram, levando Fatima a deixar o evento e outras participantes a fazerem o mesmo em solidariedade.

Após esse incidente, a própria organização Miss Universe foi crítica em relação ao comportamento de Itsaragrasil, qualificado como malicioso. O empresário mexicano Raul Rocha, que agora lidera a competição, pediu a Nawat que interrompesse seu comportamento. Por conta da confusão, executivos internacionais foram enviados para supervisionar a continuidade da competição.

Poucos dias depois, dois juízes do concurso pediram demissão, alegando que a seleção de finalistas havia sido manipulada. Um dos juízes, o músico libanês-francês Omar Harfouch, afirmou em suas redes sociais que um júri alternativo já tinha escolhido as finalistas antes da competição. A organização, por sua vez, negou qualquer irregularidade, afirmando que não havia grupos externos envolvidos na seleção das candidatas.

O evento em Bangkok, que recebeu a competição pela quarta vez, teve como destaque a participação da tailandesa Praveenar Singh, que ficou em segundo lugar. O top cinco final foi composto ainda por representantes da Venezuela, Filipinas e Costa do Marfim.

A edição de 2023 do Miss Universe representa seu 74º aniversário e, segundo especialistas, reflete uma tentativa da organização de se adaptar aos novos tempos, buscando se estabelecer como uma marca de mídia que pode dialogar com as redes sociais.

A Miss Universe enfrentou ainda desafios organizacionais, especialmente após a saída da CEO Anne Jakrajutatip, que promoveu significativas mudanças, como a inclusão de mulheres trans e a eliminação de restrições de idade para participação, além de contrair uma dívida que resultou em ações de falência.

Enquanto a competição toma novos rumos, ex-misses continuam usando suas plataformas para promover causas sociais, deixando claro que, apesar das críticas, a beleza e a busca por empoderamento feminino ainda são centrais para o evento.

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