O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, gerou polêmica ao romper com os líderes dos partidos PT e PL, Lindbergh Farias e Sóstenes Cavalcante, respectivamente. Essa decisão gerou preocupação e até risadas entre os parlamentares tanto da base do governo quanto da oposição.
Apesar de pertencentes a grupos políticos diferentes, deputados do PT e do PL concordam que a atitude de Motta diminui sua influência na Câmara. Para uma parlamentar do PL, é incomum um dirigente do Legislativo romper com lideranças partidárias e Motta precisará delas para manter um bom relacionamento com suas bancadas.
O líder do PT, Lindbergh Farias, não parece disposto a recuar após o rompimento que foi anunciado publicamente. O partido se reunirá em breve para discutir o clima na Casa e as prioridades que devem ser perseguidas. Os integrantes do PT avaliam que a decisão de Motta reflete sua falta de experiência na presidência do Legislativo. No entanto, acreditam que ainda é possível reconstruir o diálogo e retomar as relações.
Hugo Motta enfrenta um desafio significativo, pois havia feito promessas complicadas em sua campanha para a presidência da Câmara, especialmente em relação à anistia de ambos os partidos, PT e PL. Essa situação agora pesa sobre suas decisões, evidenciando as dificuldades que ele encontra na condução de sua presidência.