Na quinta-feira, dia 4 de outubro de 2025, será possível observar a última superlua do ano. Neste dia, a Lua estará a apenas 357 mil quilômetros de distância da Terra, o que a fará parecer maior e mais brilhante do que o normal.
Para ter uma boa experiência de observação, não é necessário nenhum equipamento especial. No entanto, é recomendável buscar locais com pouca poluição luminosa, onde as luzes artificiais não atrapalhem a visualização. Além disso, um céu limpo é essencial para aproveitar ao máximo esse fenômeno.
Josina Oliveira do Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência do Observatório Nacional, informa que o melhor momento para observar a superlua é cerca de uma hora após o nascer ou o pôr do sol. Nesses horários, a Lua aparece próxima ao horizonte, o que gera a impressão de que ela é ainda maior, enquanto evita a distorção causada por fenômenos atmosféricos.
O termo “superlua” não tem base científica rigorosa. Ele foi criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle, que definiu superlua como a Lua cheia que ocorre durante o perigeu, que é o ponto em que a Lua se aproxima mais da Terra, ou a uma distância que chega a 90% dessa medida. A escolha dessa porcentagem não se baseou em critérios científicos.
Neste ano, já ocorreram duas superluas. A primeira teve lugar em 7 de setembro, quando a Lua estava a 361 mil quilômetros da Terra, e a segunda foi em 5 de outubro, com a Lua a 356 mil quilômetros. Essa é, portanto, a última oportunidade de observar esse fenômeno celestial até 2026.